Abelhas Jandaíra (Melipona subnitida), símbolo da Caatinga nordestina (Foto: Jerônimo Villas-boas/ISPN)
Abelhas Jandaíra (Melipona subnitida), símbolo da Caatinga nordestina
(Foto: Jerônimo Villas-boas/ISPN)
Espécies de diversos biomas

São as abelhas que já viviam no Brasil muito antes da introdução da estrangeira Apis mellifera (popularmente conhecida como europeia, italiana ou africana), produtora do mel comumente encontrado no mercado.

Abelha Uruçu-nordestina Melipona scutellaris (Foto: Jerônimo Villas-Boas)

Abelha Uruçu-nordestina Melipona scutellaris (Foto: Jerônimo Villas-Boas)

As abelhas deste grupo, representado por centenas de espécies, além de produzir méis diferenciados, não têm ferrão, sendo dóceis e fáceis de manejar. A criação de abelhas nativas (meliponicultura) é uma atividade intimamente ligada aos costumes sertanejos e o seu desenvolvimento tem colaborado para o incremento de renda de pequenos agricultores e, ao mesmo tempo, para a conservação dos ecossistemas onde ocorrem.

Apesar de serem predominantemente conhecidas como produtoras de mel, também produzem própolis e “pólen de abelha” (samburá), utilizados pelas populações do Cerrado e da Caatinga como alimento ou medicamento tradicional.

A diversidade de méis e subprodutos da meliponicultura é proporcional à diversidade de espécies de abelhas, plantas, ecossistemas e arranjos produtivos onde a atividade está organizada, o que proporciona uma imensidão de sabores e aromas a serem explorados pelos amantes do Cerrado e da Caatinga.

Texto: Jerônimo Villas-Boas

 

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